Paulo Guerra dos Santos arrancou este sábado, de Lisboa, na iniciativa "100 Dias de Bicicleta em Portugal". Decidido a promover este meio de transporte, sobre o qual realizou uma tese de mestrado, o engenheiro de 37 anos vai percorrer o país a pedala
Paulo Guerra dos Santos arrancou este sábado, de Lisboa, na iniciativa “100 Dias de Bicicleta em Portugal”. Decidido a promover este meio de transporte, sobre o qual realizou uma tese de mestrado, o engenheiro de 37 anos vai percorrer o país a pedalar de fato e gravata.Depois de, em 2008, ter realizado o projecto 100 dias de bicicleta em Lisboa, o engenheiro Paulo Guerra dos Santos, autor da tese de mestrado “Contribuição do modo bici na gestão da mobilidade urbana”, resolveu elevar fasquia do desafio.
A iniciativa “100 dias de bicicleta em Portugal”, consiste em dar a volta a Portugal, ao longo de 4 meses. Paulo Santos vai visitar uma cidade portuguesa por dia, deslocando-se sempre de bicicleta.
“Vou visitar 100 cidades, uma cidade ou vila por dia, desloco-me cerca de 40 a 50 quilómetros por dia, em duas ou três horas, sem esforço e sem me cansar”, explicou ao jornal Expresso.
O objetivo é estimular as pessoas a recorrer a este meio de transporte. “O custo de andar de bicicleta é extremamente baixo, tem vantagens ao nível da saúde – eu perdi seis quilos quando comecei a andar de bicicleta -, há a questão ambiental e além disso é extremamente divertido”, salientou em declarações ao semanário.
O engenheiro vai circular sempre de fato e gravata para “mostrar que qualquer pessoa até um executivo pode ir para o trabalho de bicicleta”, explicou, acrescentando que muitas pessoas, quando o veem no trânsito, abrem o vidro e elogiam o exemplo que está a dar.
José Sá Fernandes irá apoiar o arranque da iniciativa “100 Dias de Bicicleta em Portugal”, acompanhando Paulo Guerra dos Santos, pedalando entre a Torre de Belém e o Cais do Sodré, nos primeiros 7 km da acção.
Esta “volta a Portugal em bicicleta” arrancou às 15:30 frente à Torre de Belém, e seguirá ainda este sábado até ao Cais-do-Sodré, Almada, Seixal e Quinta do Conde. O engenheiro voltara a Lisboa em Setembro, no dia europeu sem carros.
O engenheiro salienta que não tem qualquer patrocínio ou apoio financeiro, mas explica que recebeu apoio ao nível logístico de várias empresas que cederem por exemplo o computador, painéis solares para carregar o seu equipamento e mesmo os fatos que usara ao longo da viagem.
Paulo Guerra dos Santos afirma que está disponível para aceitar a generosidade das famílias portuguesas em termos alojamento e alimentação.