A RPP Solar, fábrica de painéis solares de Abrantes promovida pelo empresário Alexandre Alves, anunciou a abertura de 460 vagas para a empresa; 400 são para a linha de montagem, mas há também cargos para profissionais especializados.
A RPP Solar, fábrica de painéis solares de Abrantes promovida pelo empresário Alexandre Alves, anunciou a abertura de 460 vagas para a empresa. Dos postos de trabalho disponíveis, 400 são para a linha de montagem, mas há também cargos para profissionais especializados.
De acordo com a Lusa, Alexandre Alves fez publicar, recentemente, num jornal do distrito de Santarém, um anúncio de página inteira dando conta da abertura de candidaturas para 460 empregos. Além dos operários fabris, a RPP Solar vai recrutar 30 técnicos de manutenção, 18 licenciados em engenharia industrial, mecânica, robótica ou similares e ainda professores, formadores e responsáveis por economia e gestão.
O anúncio adianta ainda que, dentro de três anos, a fábrica ultrapassará os 2.000 colaboradores e promete salários e regalias sociais “muito acima” da média nacional.
A nova unidade fabril, instalada na freguesia de Concavada, em Abrantes, num terreno com 83 hectares de área, está vocacionada para a exportação e visa agregar toda a cadeia de produção de energia solar, tendo Alexandre Alves anunciado que é “a maior do setor nacional e uma das maiores da Europa” e garantido ter já contratos assinados com Espanha, Itália e Alemanha “e outros oito em fase final de assinatura”.
Em declarações recentes à Lusa, o empresário tinha ainda afirmado que o projeto iria avançar sem apoios do Estado português, mas sim com o auxílio de parcerias europeias, e apontado que, até ao final deste ano, avançaria de forma mais evidente com reflexos em termos de produção no início de 2013.
De salientar que o anúncio da abertura dos postos de trabalho surge quatro anos após a apresentação pública de um investimento de 1.052 milhões de euros destinados à construção de seis fábricas de painéis fotovoltaicos que deveria gerar quase 2.000 empregos, projeto que tem sido sucessivamente adiado, segundo o empresário, por dificuldades de ordem “conjuntural” financeira.
[Notícia sugerida por Raquel Baêta]