Antes de ser detido durante mais de dois meses, Weiwei utilizava a internet para divulgar as suas ideias através do Twitter onde conta com cerca de 90.000 seguidores.
Após a sua libertação, o artista chinês utilizou o Google + para publicar uma mensagem: “Estou aqui, saudações”. Weiwei não se fica pela mensagem, colocou também uma fotografia sua, onde se lê a legenda: “Aqui está uma prova de vida”.
Esta é uma grande surpresa, anuncia a CNN, pois consta que Weiwei foi proibido, pelas autoridades chinesas, de se manifestar através das redes sociais – pelo menos as tradicionais como o Twitter – uma condição exigida para a sua libertação.
Para além da mensagem no Google + , Weiwei publicou também uma galeria de fotografias a preto e branco, relativas ao período em que viveu em Nova Iorque, durante as décadas de 80 e 90.
A comunidade que utiliza a nova rede social tomou rapidamente conhecimento desta aparição, e Weiwei conta agora já com cerca de 9.000 seguidores.
Outro dissidente chinês- Isaac Mao – também se adicionou a Weiwei, apelidando este regresso como uma “reencarnação”. “Não tenho conhecimento dos detalhes entre Ai e as autoridades, mas acredito que [Google +] não faz parte do acordo. Não permitem que se manifeste no Twitter, mas não o esperariam lá [Google +]”, sublinhou Isaac Mao à CNN.
Segundo a CNN, esta rede social está inacessível na maior parte do território da China, mas Mao acredita que existem mais de 100 mil chineses a utilizar este serviço.
[Notícia sugerida por Patrícia Guedes]