Brincadeiras como jogar à forca, fazer rimas ou procurar letras, sílabas e palavras em revistas podm ajudar as crianças a ultrapassar problemas de dislexia. Quem o diz é o especialista Renato Paiva, que encontrou neste tipo de estratégias uma forma d
Brincadeiras como jogar à forca, fazer rimas ou procurar letras, sílabas e palavras em revistas podm ajudar as crianças a ultrapassar problemas de dislexia. Quem o diz é o especialista Renato Paiva, que encontrou neste tipo de estratégias uma forma de ajudar as crianças com mais dificuldades na escola.
As recomendações são, agora, dadas a conhecer em livro, pelo título 'O Segredo para Alcançar o Sucesso na Escola', onde o autor aponta para as cantigas e lengalengas com número e para os jogos de tabuleiro como excelentes formas de vingar na Matemática.
O desafio estende-se aos pais, a quem é proposto que espalhem espuma de barbear numa mesa e, depois, peçam aos filhos para desenhar sílabas ou letras. Por seu lado, aos professores é dada a dica para salientar as palavras corretamente escritas pelo aluno em vez dos erros que este possa eventualmente cometer.
Para uma criança hiperactiva, o especialista refere que lhes devem ser atribuídas tarefas curtas e dadas matérias mais difíceis de manhã, que é quando o aluno está mais concentrado.
Não menos importante é elogiar os momentos em que a criança com um problema de atenção consegue estar atenta, “evitando chamar a sua atenção sempre que está desconcentrada”. O autor preconiza ainda exercícios de treino da respiração que ajudam os alunos a conseguir uma maior concentração nos testes.
A obra científica aborda problemas de dislexia, erros de ortografia, dificuldades nos cálculos matemáticos, pouca atenção nas aulas, bem como falta de confiança e motivação. “Não há fórmulas, nem pílulas mágicas que resolvam estas dificuldades. No entanto, há estratégias que podem servir de orientação e suporte aos pais que querem apoiar os filhos”, escreve Renato Paiva.