Uma equipa de astrónomos descobriu um planeta, que se encontra a 4.000 anos-luz da Terra na constelação da Serpente, aparentemente composto por diamantes.
O planeta é, segundo os cientistas, composto por carbono (o mesmo composto dos diamantes) e tem uma densidade muito maior do que qualquer outro planeta conhecido. Por ser tão denso, os cientistas calculam que o carbono é cristalino e, portanto, grande parte deste mundo será feita de diamante.
Matthew Bailes da Swinburne University of Technology, em Melbourne, disse à Reuters que “a história evolutiva e a incrível densidade desse planeta sugerem que ele é composto de carbono, ou seja, um enorme diamante orbita uma estrela de neutrões [um pulsar] a cada duas horas, numa órbita
tão compacta que caberia dentro do nosso Sol”.
O planeta encontra-se a 4.000 anos-luz da Terra e é provavelmente o que resta de uma estrela que já foi gigantesca, mas que perdeu as suas camadas externas para a estrela que orbita.
A pesquisa sugere, através de medições, que este planeta tem uma massa ligeiramente maior do que a de de Júpiter e é 20 vezes mais denso. Além de carbono, o planeta terá também na sua composição oxigénio.
“Em termos do seu aspeto eu não sei se posso especular como é”, disse à Reuters Ben Stappers da Universidade de Manchester. “Não imagino que seja a imagem de um objeto muito brilhante”, concluiu.
[Notícia sugerida por Patrícia Almeida]