O teste prático e anónimo foi realizado em 20 instituições bancárias da Grande Lisboa. A instituição de defesa do consumidor apurou que o Crédito Agrícola, o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, o Banco BPI, o Banco Popular, o Banif, a CajaDuero, a Novacaixagalicia, a PrivatBank e o Santander Totta são os bancos mais abertos à negociação.
Foi no Crédito Agrícola que a equipa conseguiu uma negociação “sete vezes mais alta do que os 0,6% brutos inscritos no preçário, ou seja, obteve uma taxa de 4 por cento brutos – 3,1 por cento líquidos”.
Em relação aos restantes bancos, “aumentou o rendimento em 0,5 por cento a 2 por cento brutos”.
O Deutsche Bank, o Millennium Bcp, o Montepio e a Caixa Geral de Depósitos só avançam para a negociação quando os valores do depósito são superiores a 50 mil euros.
Contudo, nenhuma das ofertas supera a rentabilidade dos melhores “super depósitos” do Banco Best, do Banco Invest e do Finantia, que pagam 6% brutos a 6 meses (4,7% líquidos).
A Deco alerta que os bancos Barclays e Espírito Santo aproveitam a negociação para promover os seus produtos, como os seguros de capitalização, as obrigações e os depósitos de taxa crescente.
Estes produtos nem sempre se adequam ao perfil do cliente e acabam por confundir quem tem poucos conhecimentos sobre investimentos. “Tanta oferta torna-se ruído”, alerta a publicação.
A Associação de Defesa do Consumidor deixa um aviso para quem tem a data de revisão do seu depósito a prazo a aproximar-se: “Não se deve ceder à primeira oferta do banco e o depositante deve ter uma atitude de análise da concorrência”.
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[Notícia sugerida por Vitor Fernandes]