A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), vinculada às Nações Unidas, está a estudar o desenvolvimento de uma nova tecnologia nuclear, que deverá eliminar o mosquito de dengue.
A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), vinculada às Nações Unidas, está a estudar o desenvolvimento de uma nova tecnologia nuclear, que deverá eliminar o mosquito de dengue.
De acordo com a Lusa, o embaixador brasileiro da AIEA, Laércio Vinhas, afirmou, em entrevista à Rádio ONU, que a agência está a estudar uma forma de eliminar o mosquito de dengue. A solução pode passar pela adoção da técnica do inseto estéril, que já está a ser utilizada, com sucesso, no combate da mosca da fruta.
Como referiu o embaixador, o objetivo da agência “é desenvolver, em laboratório, um inseto com as mesmas características do que aquele que existe na natureza, e produzir uma estirpe que eliminaria as fêmeas e esterilizaria os machos”.
Por enquanto, a pesquisa está ainda na fase da criação de mosquitos semelhantes ao Aedes aegypti (mosquito de dengue). A técnica do inseto estéril, criada pela AIEA, é utilizada em Juazeiro, na região brasileira da Baía, para eliminar a mosca da fruta das plantações de manga.