O opositor cubano Guillermo Fariñas, que esteve em greve de fome por 135 dias, recebeu alta esta quinta-feira do hospital da cidade de Santa Clara. Fariñas, de 48 anos, estava em greve de fome desde fevereiro para chamar a atenção sobre os presos políticos do regime que se encontravam em situações precárias de saúde.
Guillermo Fariñas deu como concluída a greve de fome depois do anúncio no início do mês em como o governo cubano iria libertar pelo menos 52 dissidentes. O jornalista e psicólogo saiu animado e contente por regressar a casa.
“Estou reunido com os médicos, que me indicaram os detalhes do tratamento que devo seguir, mas já assinaram o papel de alta e vou para a casa”, explicou Fariñas à AFP por telefone, pouco antes de abandonar o hospital de Santa Clara – 270 km a leste de Havana-, onde foi internado no dia 11 de março no decorrer do agravamento do seu estado de saúde.
Fariñas, que passou a maior parte do seu protesto nos cuidados intensivos, despediu-se e fotografou os médicos que o atenderam, dos quais destacou o profissionalismo.