O governo cubano autorizou a família do dissidente Orlando Zapata, que morreu em Fevereiro na sequência de uma greve de fome, a partir para os EUA, conforme revelou à AFP a mãe do dissidente, Reina Tamayo.
O governo cubano autorizou a família do dissidente Orlando Zapata, que morreu em Fevereiro na sequência de uma greve de fome, a partir para os EUA, conforme revelou à AFP a mãe do dissidente, Reina Tamayo.De acordo com Reina Tamayo, mãe de Orlando Zapata, a autorização para abandonar o país foi transmitida à família do dissidente por um enviado da igreja católica de Cuba, que tem desempenhado um papel fundamental nas recentes libertações de dissidentes políticos presos.
“Disseram-me que o governo autorizou a saída de toda a família e que nós vamos direto para os EUA, mas eu não saio daqui enquanto não me derem as cinzas de meu filho”, declarou Tamayo.
A mulher de 62 anos disse ter sido visitada no dia 11 de outubro pelo monsenhor Emilio Aranguren, o bispo de Holguín, que lhe falou sobre a proposta do regime cubano.