Na carta enviada à Provedoria da Justiça, a que a agência Lusa teve acesso, a empresa declara que decidiu reformular a área “para a integrar em termos paisagísticos”.
Esta decisão vai de encontro aos pedidos da autarquia lisboeta, que lembrou a necessidade de “não promover tráfego de atravessamento numa área residencial”, num pedido formal enviado à Estradas de Portugal no passado mês de julho.
Segundo a Lusa, além de pedir que o projeto seja “totalmente reformulado”, a autarquia pede “a implantação de um novo espaço verde de proximidade na referida área de intervenção”, para “potenciar a qualidade de vida neste bairro minimizando os impactes urbanísticos, ambientais e sociais que a construção desta infraestrutura indispensável à mobilidade da nossa Área Metropolitana causou”.
Ainda assim, os trabalhos de conclusão do último troço da CRIL, entre a Buraca e a Pontinha, “decorrem em muito bom ritmo” e estão já “na sua fase final”, avançou a Estradas de Portugal na semana passada.
A CRIL desenvolve-se a Norte e no limite da cidade de Lisboa, nos concelhos de Oeiras, Amadora e Odivelas, estendendo-se desde Algés, a Poente, até à Ponte Vasco da Gama, a Nascente.