Asolução vem da empresa corticeira Amorim que incorpora cortiça, relva natural e microfibras para criar um novo tipo de relvado natural que reduz o impacto das quedas dos jogadores em cerca de 40%.
Em parceria com uma empresa francesa, a Corticeira Amorim está a produzir uma cobertura que combina cortiça, relva natural e microfibras para criar um novo tipo de relvado natural que reduz o impacto das quedas dos jogadores em cerca de 40%.
A inovação esteve presente em quatro estádios do Euro 2016 depois de ser aprovada pela FIFA/UEFA, mas já é extensiva em outros países.
Em
comunicado de imprensa, Carlos Manuel Oliveira, diretor-geral da Amorim Isolamentos, destaca o ótimo estado em que se encontram os relvados onde o granulado de cortiça expandida foi usado.
“Após uma intensiva utilização dos relvados durante os jogos do Euro, os estádios com a tecnologia AirFibr apresentam um excelente nível de preservação, um testemunho claro da sua resistência", sublinha.
O sistema, denominado AirFibr, passou por uma fase de investigação e desenvolvimento inicial, com vários testes no terreno, sendo apenas implementado depois de ser aprovado pela FIFA/UEFA.
Este relvado mais resiste e amortecedor foi usado nos estádios Parc Olympique Lyonnais, em Lyon; o Stadium Municipal de Toulouse; o Estádio Geffroy Guinch, em Saint-Etienne; e o Nouveau Stade, em Bordéus.
Portugal jogou no Nouveau Stade em Bordéus nas meias-finais, onde a seleção portuguesa venceu 2 – 0 contra o País de Gales
A textura da cortiça oferece uma maior absorção ao choque, minimizando o impacto do jogador com o solo. Segundo testes comparativos com relvados tradicionais, as vantagens são evidentes: os relvados AirFibr são mais “amigos” das articulações do jogadores, pois a base com cortiça (que substitui a terra convencional) reduz os impactos em 40%.
Estes relvados também preservam mais relva, durando mais tempo mesmo quando são sujeitos a grandes índices de chuva.
As características desta solução, os seus benefícios e o interesse demonstrado por diversos clubes antecipam a utilização da inovação em outros estádios, tanto na Europa como em outros continentes.
Notícia sugerida por Maria Pandina
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