A cortiça portuguesa vai ser o elemento estruturante do pavilhão da Serpentine Gallery, em Londres, na 12.ª edição deste conceituado programa mundial de arquitetura.
A cortiça portuguesa vai ser o elemento estruturante do pavilhão da Serpentine Gallery, em Londres, na 12.ª edição deste conceituado programa mundial de arquitetura. A opção por este material foi decidida pelo gabinete de arquitetura Herzog & de Meuron e pelo artista plástico chinês Ai Weiwei.
A Corticeira Amorim foi escolhida pelos arquitetos e pelo artista plástico como parceira para este projeto, fornecendo toda a cortiça que vai ser utilizada na construção do pavilhão da Serpentine Gallery, aberto ao público de 01 de junho a 14 de outubro de 2012.
A cortiça “surge como elemento estruturante desta obra icónica, cujo uso extensivo se justifica, segundo os arquitetos, pelas suas características”, que a descrevem como um “material natural, com fortes mais-valias aos níveis do tato e do olfato, de grande versatilidade, o que permite que seja facilmente esculpido, cortado, moldado e formado”, explica a empresa em comunicado.
Os arquitetos da Herzog & de Meuron descrevem a cortiça como um “material natural, com fortes mais-valias aos níveis do tato e do olfato, de grande versatilidade, o que permite que seja facilmente esculpido, cortado, moldado e formado”.
Referência da arquitetura mundial com 250 mil visitantes por ano
Apostando numa abordagem arqueológica, Herzog & de Meuron e Ai Weiwei conceberam um pavilhão que remete para a estética clássica, com onze colunas que simbolizam cada pavilhão anterior. A estrutura inclui uma plataforma flutuante que se encontra 1,5 metros do solo.
O Pavilhão da Serpentine Gallery é considerado uma referência da arquitetura mundial. A iniciativa resulta na criação anual de um edifício emblemático, que atrai uma média de 250 mil visitantes por ano. Dada a realização dos Jogos Olímpicos, espera-se uma afluência bastante mais elevada durante este ano.
Frank Gehry, Rem Koolhaas, Oscar Niemeyer, Daniel Libeskind, Zaha Hadid e os portugueses Álvaro Siza e Eduardo Souto Moura foram alguns dos arquitetos de renome internacional responsáveis pelas edições anteriores.
Clique AQUI para aceder ao site da Serpentine Gallery.
[Notícia sugerida por Sofia Baptista]