A garantia foi dada este domingo pelo presidente da Comissão Portuguesa na UNESCO: as restrições orçamentais para reduzir o défice não irão colocar em causa o estado de conservação do património nem a sua classificação.
A garantia foi dada este domingo pelo presidente da Comissão Portuguesa na UNESCO: as restrições orçamentais para reduzir o défice não irão colocar em causa o estado de conservação do património nem a sua classificação.“O estado de conservação do património podia estar melhor, mas nada está ameaçado e não creio que as restrições orçamentais o possam pôr em causa”, disse o embaixador Fernando Andresen Guimarães, em declarações à agência Lusa.
Embora tenha admitido que algumas obras possam vir a ser adiadas, o responsável frisou a importância de “não deixar degradar algo que é a nossa imagem, a cultura e a nossa identidade”, acrescentando que a conservação do património é também relevante para o país, ao assegurar postos de trabalho de operários e técnicos especializados.
Por isso, o turismo cultural “não pode ser encarado como um custo mas sim como um investimento” para trazer receitas ao país, declarou Fernando Andresen Guimarães à Lusa.
Entre os monumentos e sítios classificados pela Unesco como património mundial figuram a paisagem cultural de Sintra, o mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém (Lisboa), as pinturas rupestres de Foz Côa, os centros históricos do Porto, Guimarães e Évora e o mosteiro de Alcobaça.