A investigação sugere que as bebidas açucaradas estão associadas a uma maior tendência de depressão em adultos, ao passo que o consumo do café favorece um risco menor de sofrer deste problema.
Os primeiros resultados foram divulgados em 2013, na reunião anual da Academia Americana de Neurologia, sendo que o estudo completo foi publicado em 2014, no jornal científico norte-americana 'Plos One'.
O estudo envolveu mais de 260 mil pessoas com idades compreendidas entre os 50 e os 71. Durante a investigação foram avaliadas as quantidades de café, bebidas açucaradas, sumos, chá e outras bebidas consumidas pelos participantes.
Dez anos mais tarde, os investigadores que conduziram o estudo analisaram quantos participantes do estudo tinham sido diagnosticados, ao longo desses anos, com depressão. Cerca de 11 mil participantes tinham passado por estados depressivos.
Relacionando os dados, o estudo sugere que quem bebe mais de quatro copos de refrigerante por dia tem uma probabilidade 30% mais elevada de desenvolver depressão do que os indivíduos que não consomem esta bebida.
A investigação verificou, por outro lado, que os indivíduos que bebem quatro chávenas de café por dia têm menos 10% de probabilidades de desenvolver depressão do que as outras pessoas.
O estudo foi coordenado por Honglei Chen, do Instituto Nacional de Saúde da Carolina do Norte, e a pesquisa sugere que a redução do consumo de bebidas açucaradas e a sua substituição por café sem açucar pode ser uma maneira de reduzir o risco de depressão.
Outros estudos divulgados recentemente têm revelado benefícios do consumo de café, entre os quais a prevenção do cancro do colo do útero nas mulheres; redução do risco de doença de Parkinson; prevenção da diabetes, entre outras.
Notícia sugerida por António Resende