“Região com cozinha robusta, temperaturas quentes e vilas mediavais com uma beleza transcedental”, diz Guy Trebay, autor do texto da revista norte-americana, referindo-se ao Alentejo. Segundo o próprio, não existe melhor sítio para passear a cavalo do que este território.
Apesar desta região portuguesa ser, por vezes, considerada a nova Toscânia, Guy Trebay defende que, neste momento, o Alentejo já conquistou fama lá fora. Exemplo disso, é a quantidade de estrangeiros que frequentam a praia da Comporta (Costa Alentejana), há já vários anos, sendo que muitos adquiriram mesmo casa.
Évora também é destaca no artigo como uma cidade “que carrega o peso da História” e repleta de monumentos: O romano Templo de Diana, a Catedral pertencente ao séc. XII ou até mesmo o antigo Palácio da Inquisição que actualmente é gerido pela Fundação Eugénio de Almeida.
Murteira Reis, professor na Universidade de Évora, declara à revista que “na mente dos portugueses, o Alentejo é conhecido por proporcionar descontração e oferecer uma Natureza preservada”. A comida e o vinho, também são comentadas pelo professor, como um atractivo turístico da região.
O artigo refere ainda o queijo, as carnes e os enchidos típicos da região, especialmente na cidade de Évora e redondezas, onde o autor do artigo passou a maior parte da estadia. Os doces também fizeram as delícias de Guy Trebay, com o autor a confessar que sentiu “um misto de prazer e tristeza”, por saber que não as iria provar novamente tão cedo.
Para além de Évora, o autor menciona outras localidades importantes e históricas como Monsaraz, Vila Viçosa, Estremoz, Redondo e a cidade fortificada de Elvas, classificada como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO, desde 2012.
A luminosidade característica da região também é elogiada pelo visitante, que destaca o facto de Portugal receber 3.300 horas de sol por ano, sendo este número muito superior às horas de sol na sua terra Natal.
Guy Trebay descreve o céu alentejano, como sendo um céu que apresenta, mesmo no Inverno, “um azul luminoso e extravagantes formações de nuvens”.
O autor do texto conclui sublinhando a imersão histórica e cultural que um visitante pode experimentar ao pisar o solo alentejano. Uma viagem que vai desde o mais antigo ao mais moderno, passando pela diversa gastronomia e pelos lugares típicos desta região.