Esta Lisboa “pós-petróleo” não quebra, contudo, com o passado: na Baixa do futuro, tudo vai coexistir, desde carros a elevadores, elétricos e teleféricos.
“O estilo de vida das pessoas não mudará de forma abrupta (…). Os carros continuam, mas movidos a outros tipos de energia, e as pessoas continuam a ter conforto, mas com outra tecnologia, com energias produzidas localmente”, explicou André Martins, um dos arquitetos envolvidos neste projeto, à agência Lusa.
A conceção do megassilo alimentar no Terreiro do Paço é exemplo disso: “A ideia era reinventar o conceito do antigo mercado da Praça da Figueira, mas associá-la a um silo de produção alimentar e marcar a relação direta entre produtor e consumidor”, que, noutros tempos, era privilegiada.
Entre as 40 ideias apresentadas na exposição, encontra-se também uma piscina sobre o rio e diversos prédios feitos de bioplástico. Saiba mais sobre a iniciativa aqui.