Ambiente

Coimbra: Primeira cidade mundial 100% iluminada a LED

Coimbra deverá tornar-se, até 2015, a primeira cidade do mundo totalmente iluminada com recurso a LED, estimando-se que vá conseguir uma poupança energética na ordem dos 70%.
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Coimbra deverá tornar-se, até 2015, a primeira cidade do mundo totalmente iluminada com recurso a LED (light-emitting diode, díodos emissores de luz, em português). A instalação de 35.000 luminárias públicas com esta tecnologia vai permitir uma poupança energética na ordem dos 70%.
 
A introdução desta nova solução de iluminação insere-se no projeto europeu “Transparense”, no qual participa uma equipa de investigadores do Instituto de Sistemas e Robótica (ISR) da Universidade de Coimbra.
 
Trata-se de um projeto que procura aumentar a transparência e honestidade do mercado dos Serviços Energéticos em toda a Europa, bem como facilitar a elaboração e implementação de Contratos de Desempenho Energético (CDE), explica um comunicado enviado ao Boas Notícias pela universidade portuguesa. 
 
O programa, que deverá estar concluído em 2015, prevê o acompanhamento de projetos-pilotos de CDEs nos diversos países participantes; em Portugal, os investigadores vão acompanhar dois casos-piloto de Contratos de Desempenho Energético, um dos quais diz respeito à Iluminação Pública Eficiente no Município de Coimbra. 
 
Com as suas 35 mil novas luminárias públicas, que serão implementadas por duas empresas de Coimbra (ISA e Manuel Rodrigues Gouveia), Coimbra tornar-se-á, assim, a primeira cidade a nível mundial a ser totalmente iluminada com recurso a LED, reduzindo-se em até 70% a fatura energética do município. 

Melhorar a transparência dos mercados energéticos

 
O projeto “Transparense”, orçado em 2,1 milhões de euros, é financiado pelo programa Energia Inteligente Europa (IEE) e reúne 20 parceiros europeus. Uma das suas principais atividades é “o desenvolvimento de um Código de Boas Práticas Europeu que permita a qualificação dos CDEs”, esclarecem Carlos Patrão e Paula Fonseca, investigadores da UC. 
 
“Este código servirá não só as Empresas de Serviços de Energia, mas também os seus clientes, e é constituído por um conjunto de regras que se encontram já em discussão nos diversos países por forma a adaptar as condições generalizadas às circunstâncias específicas de cada país participante”, acrescentam. 
 
De acordo com os especialistas portugueses, o grande objetivo do programa passa, então, por “ajudar a melhorar a transparência dos mercados de CDE assegurando, ao mesmo tempo, a qualidade e confiança no fornecimento de Serviços Energéticos”.
 
“Este projeto irá fornecer uma visão geral e transversal do Mercado Europeu, apontando as principais barreiras e através do desenvolvimento de uma base de dados exaustiva com aspetos tão relevantes como os modelos financeiros de CDEs já implementados”, concluem.

Clique AQUI para aceder ao site oficial do “Transparense” e conhecer mais sobre o projeto.

Notícia sugerida por Patrícia Guedes

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