“Sustentado em conceitos universais de interpretação e desdobramento de cores”, o ColorAdd pode “facilitar a identificação correta das bandeiras da praia e a identificação e escolha de qualquer tipo de produto ou serviço onde a cor seja fator de decisão”, refere Miguel Neiva à agência Lusa.
Às três formas que simbolizam as cores primárias, juntam-se outras duas para representar o branco e o preto. Estes dois tons, associados aos restantes, definem a noção de “claro” e “escuro” para cada cor. Também os tons de cinza, o dourado e o prateado têm representações gráficas próprias.
Este é, portanto, um código abrangente que pode ter aplicação nas áreas dos transportes, educação, saúde, têxteis e vestuário, sendo ainda “transversal a todos os quadrantes da sociedade global, independentemente da sua localização geográfica, cultura, língua, religião, bem como às diferentes vertentes socioeconómicas”, frisa o investigador.
A internacionalização deste código é uma aposta forte do projeto: depois da parceria com a marca de tintas CIN, estão em vista outras parcerias, nomeadamente com “a empresa líder mundial no mercado dos lápis de cor, a FaberCastel, já que os daltónicos começam logo a ter problemas na escola”, explicou Miguel Neiva.
No Brasil, a iniciativa foi “considerada uma das melhores 40 ideias para melhorar o mundo”, o que prova a recetividade que o ColorAdd tem tido no estrangeiro.
O daltonismo, uma insuficiência visual de transmissão hereditária que impede a distinção das várias cores do espetro, não tem cura e impede o exercício de profissões como a pilotagem de aviões, a navegação marítima, a decoração, a geologia e a arqueologia e atividades ligadas à informática ou áreas financeiras.
Saiba mais em www.coloradd.net.
[notícia sugerida pela utilizadora Catarina Cabral]