O filme "I Love Kuduro", um documentário conjunto da produtora portuguesa BRO e a empresa angolana Da Banda, acaba de ser distinguido no festival Cineport, no Brasil, com o prémio de Melhor Fotografia.
O filme “I Love Kuduro”, um documentário conjunto da produtora portuguesa BRO e a empresa angolana Da Banda, acaba de ser distinguido no Cineport – Festival de Cinema de Países de Língua Portuguesa, acolhido pelo Brasil, com o prémio de Melhor Fotografia, atribuído ao diretor de fotografia português Pedro Patrocínio.
Esta coprodução, realizada por Mário Patrocínio, é o mais recente projeto cinematográfico da dupla de irmãos portugueses, que já assinou, também, o documentário “Complexo: Universo Paralelo”, sobre a maior favela do Rio de Janeiro, premiado em 2011 com o galardão de Melhor Filme Internacional na categoria de Direitos Humanos no Artivist International Film Festival, em Hollywood, EUA.
O diretor de fotografia português Pedro Patrocínio, que se estreou nesta arte aos 20 anos de idade num documentário sobre o Centro Educacional Nhô Djunga, em Cabo Verde, recebeu o galardão de Melhor Fotografia (o Troféu Androinha) pelo filme “I Love Kuduro” no passado sábado.
A longa-metragem documental “I Love Kuduro”, filmada em Angola, retrata o Kuduro, é o mais popular movimento cultural urbano daquele país, criado nas discotecas e 'raves' de Luanda, enquanto fenómeno urbano que arrasta multidões de jovens em África e que se começa a expandir um pouco por todo o mundo.
Pedro Patrocínio, diretor de fotografia premiado, e Mário Patrocínio na companhia do produtor angolano Coréon Du (à esquerda), com quem colaboraram para dar vida ao documentário
Através deste filme, aquele ritmo musical é apresentado como expressão cultural de uma Angola em recuperação por intermédio de algumas das mais idolatradas estrelas “Kudurenses” e da nova geração de talentos angolanos, que explicam a influência deste fenómeno nas suas vidas.
“I Love Kuduro” estreou-se, com sucesso, no Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro, passou também, em Outubro de 2013, pelo DocLisboa, para uma sessão esgotada, e regressou, entretanto, ao Brasil, para ser exibido em vários festivais em São Paulo, Porto Alegre e Rio Grande do Sul.
O filme, que se encontra a percorrer o circuito de festivais de cinema e que deverá estrear nas salas de cinema ainda em 2014, foi também selecionado para o HotDocs International Documentary Festival, o maior festival de documentários da América do Norte, vai estar presente no Festival Lusophone Film Fest of Nairobi, no Quénia, e ainda no Fist Up Film Festival, na Califórnia, EUA.