Essas iPSCs foram depois cultivadas quimicamente para se transformarem em células cerebrais, um processo que possibilita a criação de um tratamento específico para cada paciente, aumentando a eficácia do mesmo.
"Este método ajuda-nos a perceber que impacto terá cada fármaco nas células cerebrais do paciente, sem que este tenha que ser submetido ao tratamento, deixando-o à mercê de potenciais efeitos secundários", explicou Gong Chen, da Universidade da Pensilvânia, em declarações à AFP.
As iPSCs foram descobertas em 2006 e, desde então, têm entusiasmado a comunidade científica com o seu potencial, uma vez que nelas podem ser realizadas várias experiências sem o perigo de violar a conduta ética, tal como acontece com as células embrionárias, por exemplo.
A esquizofrenia é um distúrbio mental que atinge cerca de 1% da população e ainda intriga os especialistas. Provoca alucinações, alterações comportamentais extremas, apatia e indiferença emocional, entre outros sintomas.