A China comprometeu-se ainda a apoiar a Grécia quando o país, atingido por uma grave crise financeira, recorrer aos mercados internacionais, no próximo ano, para obter empréstimos a longo prazo.
“A China vai fazer um grande esforço para apoiar os países da Zona Euro e da Grécia, a fim de ultrapassarem a crise económica, participando na compra de novos títulos da dívida gregos”, quando o país regressar aos mercados, afirmou o primeiro-ministro chinês, numa conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo grego, Georges Papandreou.
Estas declarações surgem a apenas alguns dias da realização da 13ª cimeira anual UE/China. A conjuntura económica será, naturalmente, destacada, mas as alterações climáticas, a não proliferação nuclear e a energia serão outros dos pontos de debate.
“É de crucial importância que a China e a Europa mantenham estabilidade económica, ultrapassem a crise e restaurem o crescimento”, disse Fu Ying, vice-ministra chinesa dos Negócios Estrangeiros, antes do início desta visita à Grécia.
Pelas contas chinesas, nos primeiros oito meses deste ano o comércio entre a China e a UE excedeu os 300 mil milhões de dólares (225 mil milhões de euros), mais 36,2% que em igual período de 2009.