A capital portuguesa e o Porto são mesmo as primeiras cidades da lista, ordenada por critérios geográficos, desde o extremo ocidental da Europa até à Cidade do Cabo, na África do Sul. Europa é o continente com mais destaque, sendo que Espanha tem cinco cidades representadas, enquanto dos Estados Unidos foram selecionadas seis cidades.
O guia, com 200 páginas, faz parte de uma série de cinco volumes que inclui uma seleção mundial das '100 Praças mais bonitas', '100 Catedrais mais bonitas', '100 Parques Naturais mais bonitos' e '100 Museus mais bonitos'. No último caso, Portugal ('Pu Tao Ya', em chinês) está ausente, mas quanto a catedrais, Lisboa contribui com duas: a Sé e os Jerónimos.
A ilha da Madeira também entra num dos cincos volumes que compõem a nova série de guias turísticos. A região autónoma entra no guia dedicado aos “100 Parques Naturais mais bonitos do mundo”.
A oferta e procura de livros de viagens, mapas e guias turísticos tem vindo a aumentar na China devido ao rápido crescimento económico deste gigante asiático e consequentemente o aumento da classe média chinesa.
China: um mercado turístico em desenvolvimento
Estima-se que, em 2011, o número de chineses a passar férias fora do continente tenha sofrido um aumento de 20% representando 69 milhões de chineses. Para este ano a previsão é ainda maior traduzindo-se num universo que poderá exceder os 80 milhões.
Há três meses, o Turismo de Portugal levou a Pequim nove empresas portuguesas do setor do turismo sendo a sua maioria agência de viagens que foram trabalhar futuras oportunidades com este mercado emergente.
Em declarações à Lusa, Miguel Morais, diretor de promoção do Turismo de Portugal, explica que a China é um mercado em expansão a que as empresas portuguesas devem prestar especial atenção a este país.
“O turismo, na China, está numa fase de crescimento. Oxalá as empresas portuguesas saibam tirar partido das oportunidades”, afirmou o responsável.
Para esse efeito, o site desta plataforma já conta com uma versão chinesa. Assim, Portugal pretende atrair mais turistas chineses e aumentar o número registado em 2011 que se ficou entre os 40.000 a 50.000 turistas.