Dezenas de mulheres chinesas foram salvas pelas autoridades. Eram todas provenientes de famílias pobres e de reduzido nível de educação, o que fez delas uma alvo fácil, uma vez que estas mulheres eram aliciadas para trabalhar fora do país com a garantia de melhorarem a sua vida.
Assim que as vítimas chegavam a Angola, os passaportes eram confiscados e eram mantidas num nível de controle muito elevado, sofrendo ameaças. Mesmo assim, algumas destas mulheres conseguiram entrar em contacto com familiares e denunciar o terror em que viviam.
“Com a ajuda e colaboração do departamento de estrangeiros e imigração chinês foi possível listar as pessoas que saíram do nosso país com destino a Angola. Entre milhares de nomes conseguimos a identificação das mulheres raptadas”, explicou Sun Zhenguo, um polícia que esteve envolvido nas investigações.
A polícia chinesa e as autoridades angolanas trabalharam em conjunto neste caso, conseguindo prender 11 suspeitos em Angola e outros cinco na China.