A China confirmou a libertação “sob caução” do artista plástico dissidente Ai Weiwei, mas afirmou que ele continua a ser “investigado” e não pode sair de casa sem autorização.
“Durante este período, Ai Weiwei continua sob investigação. Não poderá ausentar-se do local de residência sem autorização”, disse o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Hong Lei.
Ai Weiwei é um artista vanguardista contestatário do regime comunista que estava detido desde o dia 03 de Abril, quando foi impedido de abandonar o país no aeroporto de Pequim. A detenção foi feita em segredo e depois do estúdio do artista ter sido destruído e as suas obras confiscadas pelo regime.
As autoridades chinesas dizem que a libertação do artista se deve ao seu “bom comportamento”, à doença crónica que o acompanha e ao facto de o artista ter confessado os crimes de evasão fiscal e ter-se comprometido a pagar a alegada dívida.