Ai Weiwei disse à agência France Presse que recebeu 776 transferências pelo correio e todas as manhãs há pessoas a atirar dinheiro para o átrio do atelier. “Há quem dobre as notas em forma de pássaro ou de barco”, descreveu.
Mas apesar de ser um montante elevado, o artista plástico, que vive atualmente em regime de prisão domiciliária, tem que pagar ao fisco do seu país um milhão e setecentos mil euros por alegada evasão fiscal.
O jornal oficial Global Times estima, num editorial, que o artista poderá ser acusado de “receber fundos ilegalmente” ao aceitar o apoio financeiro para pagar o que o fisco lhe reclama até 15 de Novembro.