Depois de duas tentativas falhadas ontem ao meio-dia, hora portuguesa, os feixes colidiram com sucesso no LHC (Large Hadron Collider). Tal como previsto atingiram um recorde de energia de sete teraelectrões-volt, ou TeV, a maior alcançada pelo ho
Os cientistas do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares – CERN podem a partir de agora, começar a recriar como nunca antes as condições do Universo após o Big Bang, para desvendar de que é feita a matéria.
“É um ótimo dia para ser cientista de partículas” afirmou o diretor-geral do CERN Rolf Heuer que mencionou ainda a possibilidade de a longo prazo, num período de dois anos, o LHC “fornecer informações acerca da composição de um quarto do Universo”.
Nas experiências CMS (para encontrar o bosão de Higgs), na Atlas, Alice e LHCb os físicos procuram respostas para os enigmas que subsistem sobre a estrutura da matéria e a formação do Universo.
“Este é o momento que preparávamos e que ansiávamos há muito”, afirmou ainda Jurgen Schukraft, porta-voz da Atlas. “Estávamos expectantes por ver o resultado da colisão de protões (.) que nos permite uma visão privilegiada sobre a forte interação e evolução natural da matéria no início do universo”, acrescentou.