Saúde

Casca de maçã pode ajudar a reduzir obesidade

Uma substância natural presente na casca das maçãs, o ácido ursólico, pode ajudar a queimar gorduras, prevenindo a obesidade e os problemas dela derivados, nomeadamente a diabetes ou o fígado gordo.
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Uma substância natural presente na casca das maçãs, o ácido ursólico, pode ajudar a queimar gorduras, prevenindo a obesidade e os problemas dela derivados, nomeadamente a diabetes ou o fígado gordo. As conclusões resultam de um estudo realizado pelos investigadores da Universidade de Iowa, Estados Unidos.
 
Em comunicado divulgado na passada quarta-feira pelo portal Science Daily, os cientistas afirmaram que as propriedades do ácido ursólico são capazes de reforçar os músculos e aumentar a quantidade de células adiposas castanhas no organismo, dois elementos cuja função passa por queimar calorias.
 
A equipa de investigação recorreu a dois grupos de ratos para a realização de testes, alimentando-os com uma dieta rica em gorduras. Os níveis de atividade física mantiveram-se iguais para todos os animais mas um dos grupos recebeu um tratamento com ácido ursólico.

Depois de várias semanas de observação, os ratos cujo tratamento incluía a propriedade da casca das maçãs apresentaram menos peso e um nível normalizado de açúcar no sangue.
 
Christopher Adams, líder do estudo, referiu que já eram conhecidos os efeitos do ácido ursólico nos músculos, mas que se desconhecia a sua ação nas células adiposas castanhas.

“Até há pouco tempo, acreditava-se que apenas as crianças possuíam células adiposas castanhas”, referiu Adams. Desde que se descobriu que estas existem também no organismo adulto, embora em quantidades muito reduzidas, os investigadores têm tentado encontrar forma de as aumentar, por serem “extraordinárias a queimar calorias”.
 
Algumas investigações anteriores já tinham relacionado o aumento de células adiposas castanhas com a redução dos níveis de gordura, sugerindo que este seria um caminho viável no combate à obesidade e à diabetes. O presente estudo vem acrescentar novos dados a estes conhecimentos, mostrando que o ácido ursólico pode ser um aliado no aumento destas células.
 
As conclusões da investigação deverão, agora, prosseguir para novos testes capazes de determinar a eficácia do ácido ursólico nos pacientes. O estudo foi financiado pelo Fraternal Order of Eagles Diabetes Research Center, com o apoio daFundação de Investigação da Universidade do Iowa, Estados Unidos.

Clique AQUI para aceder ao estudo (em inglês).

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