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Uma mãe britânica foi salva pelos movimentos do seu bebé dentro do útero durante a gravidez, conta o Daily Mail. Layla Stephen não fazia ideia de que sofria de cancro, mas graças aos pontapés do seu filho Hadley, que fizeram um dos tumores mover-se, começou a sentir fortes dores depois do nascimento que permitiram um diagnóstico e tratamento eficaz.
Enquanto estava grávida, os médicos não detetaram qualquer anomalia na saúde de Layla. Porém, quando Hadley tinha ainda poucas semanas de idade, as dores intensas de estômago levaram a mãe ao hospital e os resultados foram incontornáveis.
Os testes mostraram múltiplos tumores neuroendócrinos espalhados pelo corpo, no apêndice, estômago, fígado e pescoço, mas os sintomas só surgiram porque a agitação do filho dentro da barriga terá feito um deles deslocar-se, acreditam os médicos.
“É graças ao Hadley que estou viva hoje”, disse ao diário britânico, acrescentando que a gravidez lhe “salvou a vida”. Inicialmente, as previsões da equipa do Hospital Queen Alexandra em Portsmouth, Reino Unido, foram negras.
Uma vez que o cancro se encontrava excessivamente disseminado, os médicos comunicaram a Layla, de apenas 38 anos, que teria pouco tempo de vida. No entanto, a gestora não baixou os braços… e valeu a pena.
“A única coisa em que conseguia pensar era que não iria ver o meu filho crescer, mas estava determinada a aguentar-me. Queria vê-lo dar os primeiros passos e acompanhar o primeiro dia do Hadley na escola”, confessou. E conseguiu.
Em Janeiro do ano passado, Layla recebeu uma notícia surpreendente. O tratamento resultara melhor do que o esperado e praticamente todos os tumores tinham desaparecido, restando apenas três, que agora se encontram controlados. Em Setembro, viu Hadley dar os primeiros passos e levou-o à escola pela primeira vez.
“Sinto que me foi dada uma segunda oportunidade e tudo graças ao meu bebé. Ele precisa de mim e eu não podia deixá-lo”, concluiu Layla que, entretanto, fundou uma organização de caridade, a Planets, com o objetivo de alertar para os tumores endócrinos e o cancro do fígado e do pâncreas.
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