O equipamento é utilizado nos casos em que não há certezas quanto ao diagnóstico. Contudo, pode também ajudar a tomar decisões caso os médicos determinem que é necessária uma cirurgia.
“Permite-nos planear melhor uma cirurgia, em determinado tipo de tumores, por exemplo nos casos em que não sabemos bem quais os limites da lesão, permitindo-nos mapear melhor a lesão a abordar”, explica à RTP Armando Baptista, que dirige o serviço de dermatologia do Centro Hospitalar de Gaia.
O método é indolor e rápido: em 10 minutos, o exame fica concluído.
Nuno Menezes, dermatologista daquela unidade de saúde a norte do país, frisa que, em casos dúbios, a biopsia continua a ser o recurso mais eficaz. Ainda assim, reconhece que o aparelho “pode ser importante ao guiar-nos na pele, na superfície da lesão”, ajudando a perceber qual é a área mais suspeita.