Uma doação anónima de 40.000 libras (cerca de 55.000 euros) vai tornar possível o tratamento de um menino britânico de dois anos com neuroblastoma, um tipo de cancro raro e muito agressivo.
Uma doação anónima de 40.000 libras (cerca de 55.000 euros) vai tornar possível o tratamento de um menino britânico de dois anos com neuroblastoma, um tipo de cancro raro e muito agressivo. Graças à generosidade de um benfeitor de identidade misteriosa, o pequeno Kian Musgrove vai ser submetido a uma terapia revolucionária nos EUA.
Kian foi diagnosticado com neuroblastoma de estágio quatro em Outubro de 2013, depois de os médicos terem descoberto 27 tumores em redor dos seus rins e nos seus ossos. Apesar da quimioterapia e das diversas cirurgias a que foi sujeito, a equipa informou a família de que havia ainda 80% de possibilidade de o cancro regressar.
A mãe do menino, Kat Musgrove, decidiu, então, lutar por uma nova oportunidade para o filho e iniciou um processo de angariação de fundos para juntar o dinheiro necessário – 140.000 libras (aproximadamente 192.000 euros) – para a participação de Kian num ensaio clínico com um tratamento experimental, o DFMO, que tenta travar o retorno da doença através do bloqueio de uma célula específica.
No entanto, a terapia tem de ser iniciada, no máximo, 120 dias após o fim da última ronda de imunoterapia, e restavam apenas cerca de 20 para que Kian excedesse este prazo limite. Quando a esperança começava a fraquejar, um anónimo generoso, do Luxemburgo, decidiu intervir e doou à família o montante que faltava: cerca de 55 mil euros.
“Não consegui acreditar. Havia uma nota junto com o dinheiro que dizia: 'Boa sorte para o seu filho'. Ainda me custa a crer. Continuo a olhar [para a conta bancária] para ter a certeza de que o dinheiro está mesmo lá”, contou Kat Musgrove, citada pelo jornal Daily Mail, à imprensa britânica.
Musgrove, de 27 anos, anunciou, entretanto, na página criada para promover a causa de Kian no Facebook, que já comprou os voos para a viagem até ao Michigan, nos EUA, onde o filho receberá o tratamento pioneiro previsto.
“Quero muito isto para o Kian e quero muito que resulte, mas estou assustada, porque vou ter de voar até lá sozinha [com ele], sem saber o que o futuro nos reserva”, admitiu a mãe da criança.
Entretanto, a família de Kian vai continuar a angariar fundos através de financiamento coletivo junto da comunidade online para assegurar uma “terapia de reincidência” no caso de o tratamento não resultar e de o cancro acabar por voltar.
Clique AQUI para aceder à página “Caring for Kian” no Facebook, onde poderá saber mais sobre a história do menino, e AQUI para fazer uma doação ou conhecer o valor já angariado para esta causa.
Notícia sugerida por David Ferreira