Uma canadiana que vive na Islândia com duas portuguesas não resistiu e fez questão de partilhar na sua página, com cerca de 230 mil seguidores, os 10 grandes ensinamentos que tirou dos hábitos das companheiras. O resultado é uma lista de comportamen
Uma canadiana que vive na Islândia com duas portuguesas não resistiu e fez questão de partilhar na sua página, com cerca de 230 mil seguidores, os 10 grandes ensinamentos que tirou dos hábitos das companheiras. O resultado é um texto, escrito com humor e carinho, que destaca comportamentos tipicamente portugueses.
“Sou uma mera jovem-adulta canadiana a passar um ano fora com duas portuguesas, na Islândia. Posso dizer que, a certa altura, já aprendi algumas coisas com elas”, introduz a autora do artigo e proprietária da página Thought Catalog. Seguem-se 10 exemplos e o primeiro conta desde logo que todas as receitas levam cebola a determinada altura.
“É para fazer arroz? Então frita-se cebola primeiro. Pasta? A mesma coisa. Portanto, o que quer que seja para fazer para o jantar, é bom que tenham cebolas em casa”. O segundo ensinamento diz respeito ao calçado português que, segundo as companheiras, são mais baratos e com melhor qualidade.
A terceira coisa a reter é que “Portugal conquistou muita coisa ou algo do género”. As companheiras dizem que o país “foi um império, dos grandes” e garantem que descobriram bem mais além do Brasil. “Os britânicos é que nos roubaram a glória”, segundo contam.
Quarta lição: “quem quiser ir à praia, vá a Portugal”, que conta com três das melhores praias do mundo. “Do mundo!”, reforça a autora, que até brinca com o facto de não aprender coisas destas na escola.
Portugal é a sexta língua mais falada do mundo. É este o quinto ensinamento. Segundo as portuguesas, os italianos, franceses e espanhóis não sabem falar português-português e sim português brasileiro, ou seja, “o português engraçado”. No entanto, só é bom quem souber falar o português-português.
Para sexta lição há o andar demasiado depressa que, para as amigas portuguesas, é uma ofensa. “A vida é para ser aproveitada. Abranda. É feio andar minha frente. Anda ao meu lado”, dizem.
Sétima coisa a reter: estimular sempre o diálogo e a proximidade, nem que seja com perguntas do género “O que é que estás a fazer? Onde é que vais? O que é que estás a escrever? O que é que estás a cozinhar?”.
No oitavo ensinamento, uma importante diferença: ar condicionado (air condicioner) e condicionador do cabelo (hair conditioner) pronunciam-se da mesma forma, sem sonorizar o 'h'. Mas aqui a autora deixa uma nota: “se teimarem em dizer que compraram 'condicionador do ar (air)' quando o que querem dizer é 'condicionar do cabelo (hair)', os nativos da língua inglesa vão ficar muito confusos”.
“É Lisboa”, lê-se na nona coisa a reter das amigas portuguesas. “Não é Lisbon. É Lish-bow-ah. Digam a cidade propriamente”.
Para acabar da melhor forma, a décima lição não podia deixar de fazer referência à doçaria portuguesa. Segundo as companheiras, “os doces são muito melhores e prolíferos em Portugal”. Aliás, “se entrarem numa qualquer loja desse tipo, as paredes vão estar revestidas de bolos a 0,50 cêntimos, onde se pode beber café a sério e não esta coisa aguada que os norte-americanos bebem”.
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