A iniciativa é organizada pela Secretaria Regional do Ambiente e do Mar para ajudar à sobrevivência dos jovens cagarros que começam a sair dos ninhos. Como são ainda muito sensíveis às luzes das casas e dos automóveis, muitas destas aves acabam por se desorientar e acabam por morrer atropelados ou vítimas fáceis para os predadores.
O cagarro (Calonectris diomedea), que pode viver até aos 40 anos, é a ave marinha mais abundante nos Açores, onde regressa todos os anos em março para acasalar e nidificar.
Para o director regional dos Assuntos do Mar, Frederico Cardigos, citado pelo jornal Público, a campanha deste ano “foi um sucesso”. Cardigos destacou ainda a abrangência da iniciativa que decorreu em todas as ilhas dos Açores e registou “um extraordinário interesse, envolvendo a população em geral”.