O calçado profissional Lavoro, produzido em Guimarães, é o eleito, lá fora, para calçar engenheiros da McLaren, no Reino Unido, os membros da Guarda Real, em Omã, no Médio Oriente, e ainda vários mineiros na Mongólia.
O calçado profissional Lavoro, produzido em Guimarães, é o eleito, lá fora, para calçar engenheiros da McLaren, no Reino Unido, os membros da Guarda Real, em Omã, no Médio Oriente, e ainda vários mineiros na Mongólia.
“O nosso mercado tradicional era a Europa, mas, com a conjuntura económica dos últimos anos, tivemos de nos virar para outros lados”, refere José Freitas, responsável comercial da marca portuguesa, à Lusa.
“Atuamente estamos na Europa de Leste, no Médio Oriente e também em África, onde conseguimos ter alguma presença no Egito e na Nigéria. Além disso, demos, há pouco tempo, os primeiros passos para a Zâmbia”.
O sucesso traduz-se nas exportações de 90% dos 600.000 pares de sapatos, que fabrica anualmente, para 50 países diferentes no mundo. Os principais clientes encontram-se na Alemanha, Suíça, Áustria, Benelux, Escandinávia e Reino Unido.
Ainda assim, “nos últimos dois/três anos” eis que se apostou no Médio Oriente e, hoje, entre os clientes já angariados pelo Qatar, Dubai, Omã e Barém, é possível encontrar a Guarda Real de Omã, para onde a Lavoro vende calçado profissional “do tipo militar”.
O empresário afirma que o segredo do sucesso da marca passa pelo desenvolvimento, quase personalizado, do calçado mais adequado a cada tipologia de ambiente de trabalho. “Por exemplo, no Médio Oriente, o segmento em explosão é o petróleo e o gás, pelo que tivemos de nos adaptar, desenvolvento uma gama de calçado profissional adequado a esse segmento”, adianta.
No caso dos engenheiros e técnicos de mecânica automóvel do Grupo McLaren, sediado no Reino Unido, a Lavoro desenvolveu “um sapato leve, flexível e desportivo” que se adaptasse ao espírito da empresa, mas cujas biqueira em compósito, para proteger do impacto, e palmilhas resistentes à perfuração asseguram a segurança necessária.
Relativamente à empresa mineira que a marca fornece na Mongólia, os rigores da atividade e do clima extremamente frio são contornados com “uma gama de calçado com forro em pêlo de carneiro verdadeiro, que resiste a temperaturas de '20ºC ou mesmo -30ºC”.
Entre os clientes da marca estão também a KLM, na Holanda, as linhas aéreas Emirates Airways, dos Emirados Árabes Unidos, a Mercedes, na Alemanha e a Coca-Cola, na Sérvia.
Em Portugal, onde é líder de mercado no segmento do calçado profissional, a empresa de Guimarães fornece marcas como a Efacec, no Porto, a Bosch, em Aveiro, e a OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal, em Alverca.
Ao fim de 28 anos no mercado de calçado profissional e de segurança, emprega cerca de 180 trabalhadores e conta com uma faturação na ordem dos 15 milhões de euros.
Saiba mais sobre a marca portuguesa que está a calçar o mundo AQUI.