Nos últimos 10 anos, Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) de Cabo Verde formou cerca de 17 mil técnicos. Estão assim, de acordo com o presidente daquele instituto, criadas as condições para estes cidadãos enfrentarem novos desafios do mercado de trabalho do país.
Em entrevista à Agência Lusa, o presidente do conselho de administração do IEFP, Anastácio Silva, afirmou que o objetivo desta aposta é, sobretudo, combater o desemprego entre os 15 e os 35 anos, cuja taxa se situa nos 21 por cento.
“É fundamental existir o IEFP num país como Cabo Verde, cuja maioria da população é jovem. Para que esse jovem tenha capacitação e nível de empregabilidade, é preciso ter uma formação. E o IEFP pode dar essa oportunidade”, disse, criticando quem pensa que para se ter um bom emprego é necessário ter formação superior.
No início de junho, Cabo Verde anunciou a criação de um Observatório do Emprego (OE), um instrumento que vai permitir analisar as necessidades de Cabo Verde na matéria, e que deverá estar criado já em julho, sendo “fundamental” para um “salto qualitativo” na formação profissional.
A informação foi avançada pela ministra da Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos Recursos Humanos de Cabo Verde, Janira Hopffer Almada, que falava aos jornalistas à margem da inauguração da nova sede do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), na Cidade da Praia.