Novas imagens de satélite mostram que o buraco na camada de ozono descoberto na região da Antártida tem, neste momento, as menores dimensões da última década, ou seja, está a diminuir.
Novas imagens de satélite mostram que o buraco na camada de ozono descoberto na região da Antártida tem, neste momento, as menores dimensões da última década, ou seja, está a diminuir. Além disso, observações a longo-prazo revelam também que o ozono, camada vital da atmosfera da Terra, tem vindo a recuperar graças aos acordos internacionais para a sua proteção.
De acordo com informações veiculadas, esta semana, pelas agências noticiosas internacionais, o sensor do ozono do satélite meteorológico europeu MetOP, 'descendente' do ERS-2 e do Envisat, permitiu aos cientistas concluir que o “buraco do ozono” na Antártida foi, em 2012, o mais pequeno dos últimos 10 anos.
Esta diminuição das suas dimensões prova que os acordos que têm sido efetuados a nível mundial para a contrariar, em particular o Protocolo de Montreal, têm contribuído para reduzir as grandes concentrações de CFC (compostos de clorofluorocarboneto), uma das principais causas da destruição desta camada protetora, e para a sua recuperação.
Uma grande melhoria tem sido observada desde meados da década de 1990, mas, devido à longa permanência dos CFC na atmosfera, é provável que só a meio deste século os valores da camada do ozono voltem a ser semelhantes aos de 1960.
O “buraco” na região Antártida começou a desenvolver-se no início dos anos 80 resultado numa diminuição de mais de 70% na concentração de ozono. Naquela área, a destruição da camada de ozono é mais extrema porque, devido às baixas temperaturas, os CFC têm efeitos agravados.
[Notícia sugerida por Ana Russo]