O Governo brasileiro lançou, esta quarta-feira, novas medidas para estimular o crescimento económico do país, com a diminuição das taxas do comércio a retalho e de tributos dos Estados.
O ministro da Fazenda (equivalente ao ministro da economia em Portugal), Guido Mantega, anunciou que, a partir de 2013, o setor varejista (comércio a retalho) deixará de pagar 20% de contribuição patronal, para recolher entre 1% e 2% da faturação.
Com a medida, que tem a intenção de criar empregos e de gerar descontos diretos aos consumidores, o Governo irá deixar de arrecadar 1,3 mil milhões de reais (474 milhões de euros), em impostos, no ano que vem, e 2,1 mil milhões de reais (766 milhões de euros) em 2014.
Antes do comércio varejista, 41 segmentos da economia brasileira já tinham sofrido um corte permanente nos impostos.
Já a redução temporária do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que terminaria este mês, foi prorrogada até meados de 2013 para móveis, veículos e eletrodomésticos.
O ministro brasileiro da Fazenda disse aos jornalistas que vai reduzir 40 mil milhões de reais (14 mil milhões de euros) em impostos em 2013, para alavancar a economia do país.
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu apenas 0,6% no terceiro trimestre do ano, apesar das diversas medidas governamentais realizadas este ano, o que gerou diversas críticas ao ministro da Fazenda.
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