A fábrica Moagem do Loreto, em Bragança, cujo encerramento já tinha sido decidido em assembleia-geral, foi resgatada por um dos sócios. Luís Afonso vai investir 3,5 milhões de euros na recuperação daquela unidade para continuar a produzir farinha e,
A fábrica Moagem do Loreto, em Bragança, cujo encerramento já tinha sido decidido em assembleia-geral, foi resgatada por um dos sócios. Luís Afonso vai investir 3,5 milhões de euros na recuperação das instalações para continuar a produzir farinha e, num futuro próximo, outros produtos.
O encerramento desta unidade de moagem foi evitado no início de Julho. O sócio Luís Afonso, que adquiriu a parte dos outros sócios por 1,3 milhões de euros, salva assim 15 trabalhadores do desemprego sendo que, em breve, o investimento deverá dar origem a novos postos de trabalho.
O atual e único proprietário da Moagem do Loreto vai investir 3,5 milhões de euros na modernização e inovação tecnológica da fábrica, que foi fundada pela família de Luís Afonso em 1926, avança a imprensa local.
As dificuldades económicas ditaram que, no ano passado, a assembleia-geral da empresa tivesse decidido optar pelo encerramento. Um cenário que Luís Afonso quis evitar, adquirindo a parte dos outros sócios.
“Não poderia aceitar este abandono e tendo alguma responsabilidade social também não poderia aceitar o despedimento dos funcionários”, explica o empresário Luís Afonso, citado pelo Diário de Trás-os-Montes.
Decidido a dar uma nova oportunidade àquela empresa, o também presidente da assembleia municipal de Bragança concluiu um ano de negociações com sucesso.
Além da aposta na requalificação e inovação tecnológica, Luís Afonso quer ampliar a produção para além das farinhas. Bolachas, massas e rações para animais são algumas das novidade que deverão começar a ser produzidas, dentro de dois anos.
Com esta aposta na renovação da fábrica e na diversificação dos produtos, o atual proprietário da Moagem do Loreto quer também apoiar os agricultores da região, incentivando-os a aumentar a produção de cereais.
Citado pelo mesmo jornal, Luís Afonso lamentou que a região esteja, neste momento, a importar cereais, salientando que atualmente “não há produção suficiente para abastecer a fábrica” pelo que “os agricultores devem replantar cereais” uma vez que a fábrica garante o seu escoamento.