que as bolsas de pós-doutoramento vão desaparecer gradualmente até ao
final da legislatura e irão transformar-se, em regra, em contratos de
trabalho.
Esta alteração prende-se com o facto de “existir uma
preocupação central e a necessidade de equilibrar as condições de
trabalho para os bolseiros com os recursos existentes e a vontade de
muitos quererem ser investigadores”, declarou o ministro à agência Lusa.
O
governante sublinhou que o Estado cumpre a responsabilidade de abrir
concursos para contratos de pós-doutoramento e que outras figuras sairão
da discussão da tutela com as principais instituições de investigação,
já que o contrato “não é adequado a chefes de grupo ou investigadores
principais”.
Quanto à meta de mil doutorados contratados pelo
governo, o governante informou ter sido ultrapassada e fixada nos 1209,
dada a “qualidade de muitos candidatos”.