A comissão nacional para os direitos do Homem, criada no mês passado pelo governo birmanês, tinha anunciado, algumas horas antes, num jornal oficial, a libertação de “prisioneiros de consciência”. Uma decisão que seria a resposta aos apelos da comunidade internacional.
Na segunda-feira passada, responsáveis governamentais já tinham indicado à AFP que esta amnistia incluiria presos políticos.
Tanto os Estados Unidos como a União Europeia (UE) e a oposição democrática da Birmânia – um país controlado por forças militares – pedem ao atual governo a libertação de mais de 2.000 presos políticos para demostrar a sinceridade das atuais reformas politicas.
Em junho deste ano, o país decidiu libertar a dissidente e Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, que passou os últimos 22 anos detida ou em prisão domiciliária.