A empresa DSM - Life Sciences and Materials Sciences, da Holanda, anunciou um avanço considerável na tecnologia de bioconversão para biocombustíveis da segunda geração.
A empresa DSM – Life Sciences and Materials Sciences, da Holanda, anunciou um avanço considerável na tecnologia de bioconversão para biocombustíveis da segunda geração. Com este avanço, a empresa garante que os biocombustíveis de segunda geração serão mais eficazes a nível económico e uma alternativa viável para a primeira geração de biocombustíveis e os combustíveis fósseis convencionais.
Os biocombustíveis de segunda geração são manufaturados a partir de resíduos agrícolas ou elementos especialmente cultivados que não competem com a cadeia alimentar já que são cultivados em terrenos impróprios para a agricultura. Já os biocombustíveis de primeira geração são considerados controversos por interferirem precisamente na cadeia alimentar.
A DSM focou a sua investigação numa enzima, derivada de um fungo encontrado em postos de compostagem que decompõe a celulose na madeira, caules de plantas e resíduos agrícolas, o que dá origem a quantidades de açúcar que são convertidos pela “fermentação avançada” da DSM em etanol, o biocombustível padrão.
A DSM considera o processo como uma fermentação que integra mais elementos, o que aumenta substancialmente a taxa de conversão de açúcar em etanol, originando quase 100% de mais rendimento.
De acordo com uma investigação citada pelo Financial Times, o bioetanol de segunda geração será o combustível renovável mais usado na próxima década.
[Notícia sugerida pelo utilizador José Freire]