Em Itália, uma equipa de especialistas criou uma roupa capaz de monitorizar as funções vitais dos bebés prematuros recém-nascidos. A mesma é feita a partir de um tecido especial que regista os dados cardíacos, respiratórios e elabora um histórico dos
Em Itália, uma equipa de especialistas criou uma roupa capaz de monitorizar as funções vitais dos bebés prematuros recém-nascidos. A mesma é feita a partir de um tecido especial que regista os dados cardíacos, respiratórios e elabora um histórico dos movimentos da criança.
Com o objetivo de aliviar o stress e preocupações com que os pais ficam sobrecarregados relativamente ao bem-estar de um bebé prematuro, a nova roupa adota as funções de controlo e segurança, sem criar qualquer tipo de barreira entre mãe e filho. O mesmo não acontece, por exemplo, quando o recém-nascido está numa incubadora, enrolado em cobertores e fios.
Aqui, segundo a BBC, os fios e sensores ainda estão lá, mas fazem parte do próprio têxtil. Os mesmos são feitos de prata e têm uma textura semelhante à da malha do algodão, possuindo propriedades antibacterianas que evitam as alergias nos bebés.
No último protótipo, os fios foram incorporados na costura das mangas, de maneira a ficar sempre em contacto com a pele. Por último, é preso à roupa um 'modem' que vai passar os dados registados pelos sensores para o computador, tablet ou smartphone, onde podem, depois, ser cuidadosamente analisados.
A nova 'roupa inteligente' vai, então, diminuir o desgaste psicológico de uma mãe, já por si sensível depois da gravidez, evitando também a troca sistemática e incómoda de sensores. Na fase de testes, inclusive, foi feita uma dupla monitorização aos bebés avaliados – quer pelo método tradicional, quer através da roupa -, por forma a garantir que os resultados coincidiam.
A ideia para esta inovação surgiu há cerca de quatro anos, juntamente com uma pequena empresa 'startup', na Universidade de Milão, que nascia das mãos de um engenheiro, um médico e uma empresária do ramo têxtil.
Atualmente, a Comftech faz parte do restrito grupo de oito empresas da União Europeia que integram o programa do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia, dedicado à investigação na área da saúde e prevenção de doenças.