Agora, a autarquia de Barcelos quer pedir ao Governo e à Assembleia da República um regime de exceção, aplicável aos trabalhadores da Câmara, que permita o pagamento dos subsídios ou de um montante equivalente enquanto vigorar em Portugal o Programa de Assistência Económica e Financeira.
Miguel Costa Gomes disse à Antena 1 que – se o Governo não aceitar o pedido – a autarquia barcelense está disposta a cortar noutras despesas por “solidariedade”, de modo a suportar os custos do pagamento dos subsídios e colmatar o que considera ser “uma grande injustiça” para as famílias.
Além disso, o autarca quer evitar ao máximo que os cortes tenham um impacto negativo sobre a economia local, particularmente ao nível da restauração e do comércio tradicional.
Caso esta medida avance, contrariará a intenção do Governo PSD/CDS, que anunciou recentemente o corte dos subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos durante o período de resgate financeiro do nosso país.
No total, sem os subsídios, os funcionários perderiam no próximo ano cerca de um milhão de euros.
[Notícia sugerida por Patrícia Guedes]