Autocarros amigos do ambiente, um novo pavimento que absorve o ruído do trânsito e um sistema de semáforos que torna a condução mais ecológica são algumas das medidas que vão começar a ser aplicadas pela autarquia de Lisboa, a partir de setembro, par
Autocarros amigos do ambiente, um novo pavimento que absorve o ruído do trânsito e um sistema de semáforos que torna a condução mais ecológica são algumas das medidas que vão começar a ser aplicadas pela autarquia de Lisboa, a partir de setembro, para tornar a Baixa Pombalina mais amiga dos moradores e peões, avança o Diário de Notícias. A medida mais imediata, e que avança já em setembro, passa por aplicar na Baixa e na zona ribeirinha de Lisboa um sistema de funcionamento de semáforos que obriga os condutores a manterem uma velocidade média de 40 km/hora. Esta medida vai reduzir o ruído e os níveis de emissão de gases poluentes.
O vereador da Mobilidade da Câmara de Lisboa, Fernando Nunes da Silva, citado pelo DN, garante que, se os condutores mantiverem essa média de velocidade, “conseguem atravessar toda a Baixa sempre com os semáforos todos verdes sem terem de parar em nenhum”.
O vereador anunciou ainda que a Carris vai começar a substituir os autocarros que passam naquela área da cidade por veículos híbridos “que são muito mais silenciosos e produzem menos gases poluentes do que as viaturas actuais”.
Fernando Nunes da Silva sublinha que “basta passarem dez autocarros – dos atuais – por hora numa rua para serem ultrapassados os limites de poluição e ruído admissíveis em zonas residenciais”.
A medida mais radical e morosa, cuja implementação deverá acontecer apenas em 2011, consiste na colocação de pavimento absorvente de ruído nas ruas do Ouro e da Prata, as artérias da Baixa onde se regista o maior volume de trânsito.
Fernando Nunes da Silva salienta ainda que o tráfego rodoviário na Baixa “reduziu quase 45% nos últimos dois anos e estabilizou”. “Ali já só circula o trânsito necessário ao funcionamento da Baixa. Tudo o que era para sair já saiu”, garante o vereador citado pelo DN.