Um novo estudo liderado por investigadores portugueses comprova os benefícios do azeite para a saúde das veias e do coração. A investigação foi distinguida pela Nutrition Society e será publicada num prestigiado jornal dos EUA.
Um recente estudo liderado por investigadores portugueses comprova os benefícios do azeite para a saúde das veias e do coração. A investigação foi distinguida pela entidade britânica Nutrition Society e, este mês, será publicada num prestigiado jornal de nutrição dos EUA.
O estudo, liderado por investigadores do iBET – Instituto de Biologia Experimental Tecnológica e da Faculdade de farmácia (ambos em Lisboa), foi realizado no âmbito do projeto pan-europeu “Azeite+Global”.
A
investigação envolveu 69 voluntários e verificou, através do acompanhamento de bio marcadores, que o consumo de 20 mililitros de azeite por dia é suficiente para reduzir problemas cardiovasculares.
Os voluntários eram indivíduos saudáveis que não tinham o hábito de consumidor azeite. Os participantes foram divididos em dois grupos, sendo que um dos grupos adicionou à sua dieta diária o consumo de 20 mililitros de azeite rico em fenólicos (compostos antioxidantes). O outro grupo adicionou à dieta um azeite com menos fenólicos.
Ao fim de um mês e meio, os investigadores avaliaram – através de análises à urina – os bio marcadores (péptidos) dos participantes associados a problemas cardiovasculares.
A equipa verificou que, em ambos os grupos, os participantes registaram uma redução dos indicares associados a doenças das artérias, sugerindo que são os ácidos gordos do azeite e não os compostos antioxidantes, que lhe conferem estas propriedades benéficas para o organismo.
A investigação foi distinguida pela Nutrition Society (Reino Unido) depois de Sandra Silva (do iBET) ter apresentado o estudo numa conferência internacional daquela entidade britânica.
A apresentação da portuguesa foi classificada como a quarta melhor apresentação da conferência, que decorreu no Verão, em Glasgow, Escócia. Este mês a investigação foi publicada no American Journal of Clinical Nutrition.
Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes
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