Os trabalhadores de Autoeuropa e a administração da empresa acordaram um aumento salarial de 3,9 por cento para os próximos dois anos, no âmbito de um novo pré-acordo laboral, avança a agência Lusa. Outros benefícios, como o aumento do seguro de saúd
Os trabalhadores de Autoeuropa e a administração da empresa acordaram um aumento salarial de 3,9 por cento para os próximos dois anos, no âmbito de um novo pré-acordo laboral, avança a agência Lusa. Outros benefícios, como o aumento do seguro de saúde e do subsídio de transporte estão previstos no documento.Segundo um comunicado da comissão de trabalhadores, citado pelo jornal Económico, a Volkswagen Autoeuropa compromete-se ainda a converter contratos temporários em permanentes, tendo presente a situação do mercado e os indicadores internos, bem como a não fazer nenhum processo de despedimento colectivo até 30 de Dezembro de 2012. Além disso, irá haver alterações no seguro de saúde e o subsídio de transporte será aumentado em 5%.
A empresa ressalva no entanto que “caso se verifiquem alterações significativas na situação da fábrica ou do contexto envolvente, as partes acordam em analisar a situação com o objetivo de encontrar a solução que melhor assegure o futuro da empresa.”
Foram também criadas condições especiais para grávidas, com horário de trabalho em regime de turnos rotativos ou contínuos. “Tendo em atenção os valores sociais associados à maternidade compromete-se a empresa a identificar estações de trabalho/tarefas compatíveis com o desempenho de funções da grávida”, refere o documento.
É ainda dada a possibilidade da grávida optar por “prestar trabalho em horário central, sendo-lhe atribuído um subsídio por gravidez, correspondente a 10% do salário base, a contar do momento em que se encontre em horário central e a atribuir enquanto estiver grávida e a prestar trabalho”, refere o comunicado.
António Chora adiantou à Lusa que a Comissão de Trabalhadores vai ouvir a opinião dos funcionários da empresa no dia 2 de novembro e proceder à votação do pré-acordo laboral a 4 de novembro, mas escusou-se a fazer qualquer prognóstico, embora admita que não prevê dificuldades na aprovação do documento.
[Notícia sugerida pelo utilizador Pedro Souto]