O sul de África está a recuperar lentamente da drástica descida nos anos 90 da esperança média de vida, causada pela Sida. De acordo com o diário espanhol El Mundo, que cita a ONU, as novas terapias disponíveis para o combate da doença têm contribuído para a recuperação.
Nos últimos cinco anos, em países da região sul-africana como África do Sul, Namíbia, Suazilândia e Lesoto, a esperança média de vida aumentou dos 51 para os 57 anos no caso das mulheres, e no caso dos homens dos 49 para os 51 anos.
No este, centro e oeste da África, a esperança média de vida aumentou para os 57 anos nas mulheres e os 54 anos para os homens.
O comunicado da ONU atribui esta melhoria à maior disponibilização de tratamentos médicos contra o VIH/Sida e graças ao programa de antiretrovirais que melhorou bastante nos últimos anos com mais fármacos a permitirem melhorar e prolongar a qualidade de vida dos que padecem com a doença.
De acordo com o comunicado, citado pelo EL Mundo, as novas infeções com o VIH reduziram mais de um quarto em 22 países entre 2001 e 2009.
Apesar dos números positivos, a África subsahariana continua a ser a região mais afetada pelo VIH com dois terços do total de infetados em todo o mundo.