Ambiente

Atlas virtual mostra onde vivem as aves marinhas

No novo atlas virtual que a BirdLife International lançou dia 16 de Outubro, na Índia, já estão listadas mais de 3.000 Áreas Importantes para as Aves marinhas (IBAs, sigla em inglês).
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No novo atlas virtual que a BirdLife International lançou oficialmente dia 16 de Outubro, na Índia, já estão listadas mais de 3.000 Áreas Importantes para as Aves marinhas (IBA, sigla em inglês). No território português, o atlas identifica 18 áreas importantes.

Este é o primeiro inventário internacional de aves marinhas e o objetivo principal do projeto é alcançar as metas definidas na Convenção da Diversidade Biológica (CDB), que decorreu na Índia, para garantir a proteção de, pelo menos, 10 por cento das áreas costeiras, até 2020, transformando-as IBAs em Áreas Marinhas Protegidas (AMPs). 
 
Em Portugal, as IBA estão assinaladas no continente, na Madeira mas sobretudo (mais de 70 por cento) nos Açores. Os censos às aves marinhas do território nacional foram realizados entre 2005 e 2009 com a coordenação da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) mas, até ao momento, apenas uma das 18 IBA nacionais foi reconhecida pelo governo como área protegida. Em Espanha, quase 100 por cento das IBA já têm o estatuto de área protegida.

O novo atlas virtual, que foi apresentado no último encontro da convenção, na Índia, é o resultado de seis anos de trabalho que envolveu 40 parceiros de vários países incluindo o Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade de Portugal e a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA).

Aves marinhas são as mais ameaçadas
 
O site do projeto oferece informação útil para utilizadores em geral mas sobretudo para ambientalistas, legisladores da área ambiental, empresas das áreas energéticas e empresas da área pesqueira. Com base nestes documentos, estes vários atores podem agir de forma mais informada e sustentável.
 
Segundo a BirdLife International, as aves marinhas são as mais ameaçadas de todas uma vez que a maior parte é aves migratórias percorrem longos quilómetros por ano, regressando a sua terra original apenas para procriar.
 
Funcionando de um modo semelhante ao Google Map (embora mais básico e lento), o e-atlas é atualizado de forma dinâmica conforme as opções selecionadas pelo utilizador (região/país, espécies e subespécies). A pesquisa oferece ainda uma ligação a artigos e estudos sobre a espécie selecionada.

Clique AQUI para aceder ao e-Atlas da BirdLife International.

[Notícia sugerida por Alexandra Maciel]

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