Arranca esta sexta-feira mais uma edição das Summer Night Series em Nova Iorque, organizada pelo Arte Institute. A iniciativa leva ao público nova-iorquino, ao ar livre, o melhor do cinema, da música, da dança e das artes plásticas portugueses.
Arranca esta sexta-feira mais uma edição das Summer Night Series em Nova Iorque, EUA, organizada pelo Arte Institute. A iniciativa leva ao público nova-iorquino, ao ar livre, o melhor do cinema, da música, da dança e das artes plásticas portugueses.
Este ano, à semelhança do que aconteceu o ano passado, além de artistas contemporâneos portugueses, a organização decidiu convidar profissionais dos Estados Unidos, do Brasil, da Europa e outros países de expressão portuguesa.
O evento começa com uma mostra de cinema, composta por quatro curtas-metragens lusas: “Love's Physics”, de Joana Mendes, “From Myself”, de Carlos Melim, “Hope”, de Pedro Sena Nunes e “Forever Yours”, de André Gaspar.
No dia 1 de Agosto, Renato Diz sobe ao palco para um concerto em pleno coração de Nova Iorque. Dia 15 é a vez dos Chelpa Ferro e dia 29 será exibida uma peça de vídeo arte da FUSO.
Público é maioritariamente americano
Em declarações à agência Lusa, Ana Ventura Miranda, diretora do Arte Institute, diz que “a adesão às Summer Night Series tem sido maior de ano para ano” e que “o público é bastante diversificado e maioritariamente americano”.
“Normalmente começamos a receber telefonemas, em Maio, a perguntar quando começa”, conta. No fim do evento, as reacções são sempre “extremamente positivas”, sendo a iniciativa uma das “mais eficazes na promoção do país” em Nova Iorque.
“O ambiente descontraído do parque propícia a que as pessoas estejam atentas e recetivas para saber mais sobre Portugal, os portugueses, a sua cultura e história”, explica a responsável.
As Summer Night Series terminam a 19 de Setembro, com um espetáculo da Edgar Cortes Dance Theater Company, com o bailarino e coreógrafo português Edgar Cortes.
Este ano na sua terceira edição, o evento conta com o apoio da autarquia de Nova Iorque, o que, para Ana Ventura, “mostra o interesse, qualidade e relevância do mesmo”.
“Ao continuarmos a internacionalizar os nossos artistas e a exportar a nossa imensa criatividade e contemporaneidade, mostramos que não somos um país moribundo e que temos ideias e vontade de ir mais longe”.
“Estamos a contribuir para que se repense o valor do nosso país e dos portugueses”, defendeu Ana Ventura Miranda.
Notícia sugerida por Maria da Luz