A Estradas de Portugal, responsável pelo trabalho, já deveria ter começado a inspeção em Janeiro, mas devido às condições climatéricas adversas foi obrigada a adiar para agora o arranque dos trabalhos.
De acordo com a Estradas de Portugal, trata-se de “uma inspecção visual, complementada com registo vídeo, efectuada com recurso a escafandro autónomo, incidindo sobre a totalidade das superfícies submersas de betão”.
Os trabalhos de campo iniciam-se com a montagem de cabos verticais e horizontais, de modo a constituir uma malha para orientação dos registos de observação, que são, por sua vez, precedidos da necessária limpeza das superfícies de betão.
De acordo com o jornal Público, esta é a primeira inspeção do género nos últimos 23 anos. Desde 1988 que os pilares que suportam a ponte não eram limpos nem filmados.
Os mergulhadores vão procurar sinais de erosão ou fendas junto aos pilares, problemas que poderiam provocar ou contribuir para a queda desta travessia entre Lisboa e Almada, que começou a ser construída em 1962 e foi inaugurada em 1966.
A empresa adjudicatária dos trabalhos é a Quadrante – Engenharia e Consultoria, S.A. e o valor do contrato é de 76.290 euros, sem IVA incluído.