O prémio foi anunciado na passada sexta-feira, em Londres, e para o arquiteto de 28 anos “é muito importante porque demonstra o reconhecimento do que se faz da habitação”, disse à agência Lusa, sublinhando que os “trabalhos comerciais são raramente premiados”.
O edifício é constituído por 40 apartamentos, distribuídos por sete andares com varandas a toda a volta e uma área de jardim. Visualmente, o prédio parece composto por um conjunto de placas sobrepostas de forma irregular, criando reentrâncias e desacertos.
Paulo Fernandes Silva explicou à Lusa que este é o resultado “de uma nova abordagem na arquitetura, dentro do que se faz na habitação”. E acrescentou até que um dos aspetos destacados pelo júri foi precisamente o “princípio geométrico das fachadas” e a forma como este se estende aos arranjos exteriores, “criando espaços de circulação, de afastamento e de paragem”.
O arquiteto, formado na Escola Superior Artística do Porto, trabalhou neste
projeto em conjunto com Isabela Neves e Tiago Soares Lopes.
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[Notícia sugerida por Vítor Fernandes]